terça-feira, 30 de dezembro de 2014

UM TEXTO...

Para merecer um ano novo...

"Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre."

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AUTOR: Carlos Drummond de Andrade
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Um excelente 2015 para todos aqueles que acessam o blog!
Que me perdoem os não piracicabanos, mas, principalmente, em todos os anos terminados em “15”, fica impossível não o relacionar com o XV de Piracicaba. Dia 15 de novembro último, Piracicaba comemorou os 100 anos do nosso XV, fundado em 1914. Dessa forma, em 2015, o agora centenário Esporte Clube XV de Novembro estará disputando seus campeonatos e torneios, com a pompa dos três dígitos. Aquela que é reconhecidamente a torcida com maior público do interior do Campeonato Paulista, a imensa torcida alvinegra, espera que seja, em especial, um ano com resultados positivos.
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MEU TEXTO:

Mais uma etapa...

Neste final de ano, cheguei ao término de meu estágio do curso de Licenciatura em Filosofia nessa instituição, conforme exigido para minha graduação junto à Faculdade Claretianos-Rede de Educação, da cidade de Rio Claro-SP.

Oportuno destacar a receptividade e aceitação que tive por parte dos alunos à minha presença em classe, de todas as séries, do ensino Fundamental e do Médio, e o respeito e empenho para que eu me sentisse à vontade durante as aulas. Sinceramente, pude aprender muita coisa com essa nova geração. Não esquecendo de mencionar também os demais funcionários pela contribuição, que, por mais singela que possa parecer, tem seu relevante grau de importância para o sucesso do Colégio.

Durante todo esse período, pude vivenciar uma experiência que, além de fazer parte do currículo de formação, também propiciou crescimento pessoal. Pude conviver com os professores dessa instituição e, principalmente, com o Prof. Vitor, que gostaria de enfatizar que desde o primeiro momento se colocou a disposição, se dedicando em contribuir com qualidade para o cumprimento dessa minha etapa.

Gostaria de agradecer em especial aos Mantenedores, Diretora e Coordenador do Colégio pela oportunidade, por nunca colocarem qualquer obstáculo e pela disposição em colaborar para que o estágio fosse cumprido da melhor maneira possível. Apesar de não ser propriamente um estranho, durante o período em que tive esse vínculo pessoal pude me sentir integrado ao “Tales”.

Grato a todos, mais uma vez, e o desejo de muito sucesso na difícil e fundamental arte de educar, nem sempre valorizada nesse país.
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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO: Sem dúvida um momento marcante, graças às pessoas responsáveis pelo Colégio, que autorizaram/participaram desse meu processo de aprendizagem. As mais de 300 horas/aula que tive oportunidade de assistir, permitiram passar por uma experiência única e especial no convívio com estudantes de diversas idades e, particularmente no que me foi possível aprender com o Prof. Vitor Medina. Para saber mais sobre o Colégio, acesse: https://pt-br.facebook.com/pages/Colegio-Tales-de-Mileto/283718651640722.
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

UMA POESIA...

Encantamento...

"... Que a importância de uma coisa
não se mede com fita métrica,
nem com balanças, barômetros, etc.
Que a importância de uma coisa
há de ser medida pelo encantamento
que a coisa produza em nós."

"... That the importance of a thing

not measured with tape measure,
or scales, barometers, etc.
That the importance of a thing
is to be measured by enchantment
that thing produces in us."
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTOR: Manoel de Barros
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
Hoje, dia 13 de novembro, faleceu o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos. Minha admiração por ele já é antiga e pode ser constatada pela publicação de outro texto de sua autoria, em 17.02.2013. Mais do que nunca, ele será medido pelo encantamento que produziu naqueles que leram seus textos. Para conhecer mais sobre sua obra, fica a sugestão para acessar o link: http://pensador.uol.com.br/manoel_de_barrosO título foi baseado no conteúdo da própria poesia acima.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

MEU TEXTO:

Lupy: 25 anos

“Eu tive um sonho...”. Muito embora essas palavras sejam do início do discurso de uma consagrada personalidade mundial, acredito que seja isso que mova o espírito humano: “o sonho”.

Assim, um dos meus sonhos era ter um “pedacinho de chão” para curtir com a família e também poder “bater uma bolinha” nos finais de semana com alguns amigos. Graças a meus pais aqui presentes, que eu aproveito para agradecer, isso foi possível por um longo tempo e foi também o início de uma bela história.

No final de 1989, um campinho de futebol passou a abrigar um grupo de pessoas que tinha como finalidade não propriamente disputar partidas, mas a prática de um esporte. Afinal, “quem não sonhou ser um jogador de futebol”, como diz aquela música do Skank.

Esse sonho era despretensioso, pois não foi projetado um determinado tempo para isso. Era somente sábado após sábado. Embora não houvesse a preocupação com relação à quantidade, havia uma condição imprescindível: a qualidade das pessoas!

Sendo assim, além das jogadas e de alguns golzinhos, os verdadeiros golaços ficaram mesmo por conta do “depois dos jogos”, quando os laços que foram construídos, e que permanecem, eram mais sólidos que aqueles que sustentam as redes que vez por outra balançava a cada tento anotado.

Desses laços, gostaria de mencionar a solidariedade que presenciamos quando do acidente que envolveu três dos nossos amigos. Pudemos constatar que algumas pessoas levaram às últimas conseqüências a expressão “amigos de sangue”. Felizmente os três estão com plena saúde. Aliás, como revés, quis o destino que o único caso de atleta ausente por “força maior” fosse justamente de meu irmão Valter.

Contudo, o que importa é que hoje estamos todos aqui reunidos para comemorar. E essa comemoração só foi possível porque as centenas de pessoas que conviveram conosco durante todo esse tempo tiveram a mesma preocupação em convidar “os melhores”, não como jogadores, mas como seres humanos.

Gostaria de lembrar que o início “não foi só o Paulinho”, como muitos insistem em dizer. Mas, principalmente, de muitas pessoas que “compraram essa ideia” e porque no começo tinha um alguém com a preocupação de cuidar com carinho do gramado, mesmo não jogando nele: “Seu Armando”.

E por falar no “Seu Armando”, eu queria destacar também o Sr. Toninho Sinhoreti, pai do Mário, que cede seu espaço familiar para essa “Turma do Lupy”. Agradecimento especial ao Juca, lembrando, em particular seu pai, Sr. João Silveira, que esteve ao nosso lado em muitas oportunidades. Não esquecer de mencionar o Naia e o Sr. Egisto Mazine, pai do Fábio, por disponibilizarem suas chácaras para eventos. Sintam-se também homenageados os pais de todas as pessoas que aqui estão. Podemos constatar de que se trata de um grupo que privilegia a família.

Apesar das circunstâncias e coincidências da vida, tenho certeza de boa parte das pessoas que se encontram nas chamadas “peladas sabadais” dificilmente teriam outra oportunidade de se conhecerem. Esse deve ser nosso maior orgulho!

Sou grato aos meus irmãos e aos amigos que iniciaram, como também a cada um pela participação importante que tiveram ao longo do tempo e principalmente àqueles que ainda persistem. Se as pessoas lá não comparecessem, aquele que possui sua chácara ou sítio talvez não tivesse com quem desfrutar aquele espaço.

No caso específico de hoje a noite, um agradecimento especial a todas as pessoas que se desdobraram para que esse encontro fosse possível.

Se pensarmos que existem muitos relacionamentos, ou mesmo pessoas, que não duram sequer 25 anos, temos hoje a noite motivos de sobra para comemorar. Além do mais, estamos vivendo um dos raros momentos em que a realidade consegue superar um sonho... Um sonho sem a pretensão de ser “de ouro”, mas que conseguiu alcançar o status de “Bodas de Prata”.

Lupy é o nome de um cachorrinho, que faz companhia para todos nós depois do bate-bola de sábado a tarde. Nada melhor o que um cachorro para sintetizar a fidelidade que construímos ao longo do tempo. Essa turma do Lupy é mesmo “boa pra cachorro”. Muito obrigado a todos vocês!

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Texto lido no jantar em comemoração aos 25 anos da "Turma do Lupy". No final deste ano, estamos completando "bodas de prata" de um pouco de futebol e, acima de tudo, muita amizade. Tudo começou com um grupo de pessoas, que acabou se desdobrando em outras... e mais outras, até chegarmos a essa comemoração. Tenho a satisfação pessoal de ter sido um dos primeiros. Abraço a todos! Para saber um pouco mais dessa turma maravilhosa, acesse o blog: http://lupy-futebolclube.blogspot.com.br/ 
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sábado, 25 de outubro de 2014

UMA CITAÇÃO...

Livre pensamento...

"Não há nada no mundo que esteja melhor distribuído do que a razão; toda a gente está convencida de que a tem de sobra."
(René Descartes)

"There is nothing in the world that is better distributed than reason; All the people are convinced that has to spare."
(René Descartes)
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Estamos vivendo mais um ano de eleições. Como sempre, aparecerão aqueles que se intitulam "donos da verdade" e "conhecedores supremos" daquilo que julgam saber, baseados em textos que escolheram de acordo com sua conveniência. A democracia, conquistada com muita luta, é mesmo algo que ainda incomoda muita gente. A divergência de opinião é algo saudável, enquanto que a intolerância é reconhecida como de fundo patológico. Como dizia Millôr Fernandes: "o ponto de vista é a vista de um ponto".
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sábado, 11 de outubro de 2014

MEU TEXTO:

Olhar infantil...

Adulto é mesmo complicado;
vive lamentando o passado.
Às vezes se mostra inseguro,
pois anda com medo do futuro.
Já a criança é diferente;
só quer saber de presente.

Cildren look...

Adult is really complicated; 
lives regretting the past. 
Sometimes shown insecure,
it walks with fear of the future. 
However the child is different; 
just want to know this.
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Uma homenagem a todas as crianças que nós conhecemos e que fazem da nossa vida um mundo melhor. Parabéns a todas elas pelo dia e amanhã. Também, e em especial, para a criança que vive adormecida dentro de nós. Apesar de repetitiva, eu resolvi manter a imagem que publiquei no Facebook.
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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

MEU CLICK:

Antigamente...

Abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri:
Antigamente eu era eterno.

(TEXTO: Paulo Leminski)

Opening an old notebook 
was what I discovered: 
Beforetime I was eternal.
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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FOTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Foto feita no Aquário de São Paulo, em julho de 2014. Em um dos ambientes, existia esse arranjo de peças antigas, que eu achei interessante fotografar. Para criar o efeito de pintura envelhecida, eu utilizei o aplicativo Corel Draw, com as opções nas abas: Bitmap > Pinceladas artísticas > Crayon Conté.
O texto de Paulo Leminski guarda total relação com a imagem, pois em ambos os casos nos remetem ao passado. Extraído do site: http://pensador.uol.com.br/tag/antigo/
DADOS TÉCNICOS: Câmera digital Canon, EOS REBEL T3i, exposição 0"4, abertura f/3.5, ISO 6400.
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014

MINHA CRÔNICA:

Discurso Maniqueísta

"Olho por olho... e o mundo acabará cego.”
(Mahatma Gandhi)

Hoje em dia o mundo todo está chocado com os atentados terroristas aos Estados Unidos. O que pudemos ver à exaustão pela televisão nos últimos dias, nos deixou perplexos e com um sentimento de impotência diante de tamanha barbárie. Aliás, atitudes extremas como as que vimos, não são apenas uma característica do homem contemporâneo. O termo “barbárie” origina-se das atividades extremas dos chamados “bárbaros”, povos estabelecidos na Europa, cujas atrocidades atingiram o seu auge por volta do final do século IV, através de suas ofensivas militares. Talvez a diferença mais significativa é que naquela época a matança era feita por avanços terrestres ou marítimos, com o uso de barcaças, enquanto que atualmente os agressores se utilizam de aviões e de toda a tecnologia disponível para atingirem os seus objetivos nefastos.

Nesses poucos dias após os ataques, uma das coisas que mais tem chamado a atenção é a postura do presidente George W. Bush. Os insistentes anúncios da necessidade de uma retaliação obsessiva tem despertado preocupação geral e deixado o mundo em estado de alerta. A declaração de guerra ao Afeganistão e um consequente ataque à capital Cabul, provocaria também a morte de centenas ou milhares de civis afegãos, numa visível intenção de vingar mortes absurdas de inocentes com mais mortes igualmente absurdas. Parodiando Gandhi, a história nos mostra que atitudes baseadas no “olho por olho, dente por dente” tem deixado a humanidade cada dia mais cega e banguela.

Os discursos inflamados do presidente americano nos remetem à Pérsia do século III, época em que Manés Mani formulou a sua doutrina, segundo a qual o universo é fruto da criação de dois princípios opostos que se combatem: o bem, Deus, e o mal, o diabo. Apesar de no universo existirem forças antagônicas como a luz e as trevas, o que mantém a harmonia dessas forças naturais é o equilíbrio, como tão bem define Pitágoras: “O universo é uma harmonia de contrários”. Portanto, os constantes pedidos do presidente Bush visando apoio para o que ele chama de “a batalha monumental do bem contra o mal” nos leva a uma reflexão do que realmente seria o bem e o mal em sua essência.

Não se pode dizer que os Estados Unidos representam a melhor definição do que seria o Bem. A desumana política de globalização orquestrada pelos americanos, com certeza já chegou a causar a morte por miséria, só neste ano e em todo o mundo, muito mais do que os atentados ocorridos em 11 de setembro último. Isso sem falar que lá na terra do Tio Sam, americanos insanos também cometem ataques violentos e absurdos contra seus próprios compatriotas. Por outro lado, não podemos dizer que o Afeganistão ou outros países de origem árabe são a exata tradução do que é o Mal por excelência, já que não é só de terroristas suicidas que vive o Oriente Médio. Vale lembrar que até antes das intervenções externas, aquela região asiática era o cenário de uma rotina normal e o estilo de vida do lugar inspirou os fabulosos contos como o das “Mil e uma noites”, repletos de sonhos e fantasias.

Assim como todo ser humano tem o bem e o mal em conflito dentro de si, todos os países tem esses dois sentimentos adversos, que se manifestam através de atitudes positivas ou negativas de seus cidadãos. Infelizmente, na maioria das vezes, ficam mais evidenciados os absurdos do fanatismo religioso e a desmedida ganância de quem detém o poder econômico.

É preciso enfatizar que quaisquer atitudes que tiram a vida de seres humanos devem ser repudiadas com veemência por todo o mundo civilizado, principalmente os ataques terroristas ou qualquer outro tipo de violência, e seus autores devem ser punidos exemplarmente. Contudo, cabe o questionamento se todos esses injustificáveis ataques são uma ação ou reação de seus agressores.

Mais importante do que saber se de agora em diante o que ficará em destaque é a ferocidade do capitalismo ou as atrocidades do terrorismo, é torcer para que, das lágrimas derramadas no presente, brote tão somente um sentimento de humanismo para o futuro.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
- Crônica publicada na página A-2 do JORNAL DE PIRACICABA, de 18.09.2001
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Este texto foi publicado no Jornal de Piracicaba exatamente uma semana depois do fatídico 11 de setembro de 2001. Lembro-me que, na ocasião, recebi inúmeros e-mails, telefonemas e cumprimentos pessoais pela crônica. A intenção de inserí-la aqui no blog é mostrar que, decorridos treze anos, o texto continua sendo atual, já que o mundo quase nada mudou. Fica a esperança utópica de que um dia ainda possamos viver num mundo menos desigual e mais humano.
Gostaria de registrar meu agradecimento especial a Joacir Cury, na época Editor Chefe do "JP", pela publicação desta crônica. Foi ele quem me abriu as portas, possibilitando que outros textos meus viessem a conhecimento público, o que serviu de incentivo para que eu me enveredasse também por esse estilo.
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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

UMA CITAÇÃO...

Leveza...

"Muita gente 
se preocupa em ser magro,
mas não se preocupa em ser leve."

Lightness...
"Many people are concerned with being thin,
but does not care to be light."
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTORA: Martha Medeiros
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
Martha Medeiros é jornalista e escritora brasileira, que também trabalhou em propaganda e publicidade. Atualmente é colunista do jornal 'Zero Hora', de Porto Alegre, e de 'O Globo', do Rio de Janeiro. De versatilidade indiscutível, nos 25 livros de sua autoria ela transita pelos gêneros poesia, crônica, conto e romance (Wikipédia). Por ser pouco conhecida da grande público, fica a sugestão para acesso a alguns de seus textos pelo link: http://pensador.uol.com.br/autor/martha_medeiros/.
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domingo, 24 de agosto de 2014

UM TEXTO...

Paixões

"Argentino, biólogo por necessidade, músico por vocação. Estudava os macacos, mas também amava dança. Suas paixões: orango... tango!"

Passions
Argentine, biologist by necessity, musician by vocation. Studying the monkeys, but also loved dancing. His passions: orango ... tango!
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTORA: Márcia Luciana Marques Paschoalini
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Texto selecionado no “4º Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba”, promovido pela Semac, e irá compor o encarte relativo ao "41º Salão Internacional de Humor e Piracicaba", aberto oficialmente na noite de ontem, dia 23 de agosto.
A característica do microconto é a narrativa breve e objetiva, com a finalidade de cativar e estimular a criatividade do leitor, levando-o a usar a imaginação para preencher as entrelinhas deixadas. Conforme mencionado no site Wikipédia, leva o leitor a “entender a história por trás da história escrita”. O Concurso mencionado teve a participação de 294 inscritos oriundos de 4 países: Portugal, França, Japão e Alemanha; 22 estados e 23 inscrições de Piracicaba.  Para mais informações sobre o evento, acesse o link abaixo:
http://www.piracicaba.sp.gov.br/ira-leva-grande-premio-do-salao-de-humor-de-piracicaba/30569.
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

MEU CLICK:

Tubarões

"...Se os tubarões fossem homens, eles naturalmente fariam guerra entre si a fim de conquistar caixas de peixes e peixinhos estrangeiros (...)
Cada peixinho que na guerra matasse alguns peixinhos inimigos da outra língua (...), seria condecorado com uma pequena ordem das algas e receberia o título de herói..."

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AUTOR: Bertold Brecht
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COMENTÁRIO -  Paulo Cesar Paschoalini:
Não, eu não mergulhei para fazer esta imagem. A foto foi feita no Aquário de São Paulo, em julho de 2014. Apesar de estar numa situação segura diante desse tubarão, que desconheço a espécie, confesso que foi uma experiência inesquecível poder observá-lo a menos de três metros de distância. Embora trate-se de um predador, podemos constatar que, de acordo com as palavras do dramaturgo alemão Berthold Brecht, existem predadores mais temidos. Texto extraído do site: http://pensador.uol.com.br/tubaroes/.
DADOS TÉCNICOS: Câmera digital Canon, EOS REBEL T3i, exposição 1/60, abertura f/5.6, ISO 6400. 
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domingo, 3 de agosto de 2014

UMA CITAÇÃO...

Riso e sonho...

"Tenho duas armas
para lutar contra o desespero,
a tristeza e até a morte:
o riso a cavalo e o galope do sonho.
É com isso que enfrento
essa dura e fascinante tarefa de viver."

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AUTOR: Ariano Suassuna
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
No último dia 23 de julho, faleceu Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta brasileiro. Nasceu em 1927, na cidade João Pessoa, chamada na época de Parahyba, mas viveu a maior parte do tempo em Recife, onde morreu vítima de uma parada cardíaca. Foi idealizador do Movimento Armorial e, dentre suas obras destacam-se "O Romance da Pedra do Reino" e, principalmente, "Auto da Compadecida". A característica mais marcante de seus textos era a defesa da cultura do Nordeste (FONTE: Wikipedia).
Dono de uma capacidade incomum, sensibilidade apurada e, acima de tudo, bom humor, foi um os maiores escritores brasileiros. Fica o convite para acesso de alguns videos no Youtube, onde suas palestras tinham a informalidade de "bate-papo" e a alegria era o ingrediente principal de suas deliciosas conversas.
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domingo, 27 de julho de 2014

MINHA CRÔNICA:

Verbo "selecionar"

Não gosto muito da máxima de que o Brasil “é a pátria de chuteiras”. É claro que nosso país é muito mais que seus times e a Seleção Brasileira. Mas, como o futebol, ainda, é o esporte mais popular e envolve vários segmentos, não seria fora de propósito fazer uma análise após a divulgação do nome do “novo” técnico da nossa Seleção, depois da pífia participação no Mundial. Foi acesa a luz amarela depois da Copa deste ano, mas parece que os dirigentes ainda continuam daltônicos.

Se bem que eu tenho minhas restrições ao uso do termo “dirigente” para quem está no comando da CBF. Entendo que para ser conhecido como diretor, a pessoa precisa ter reconhecida capacidade e experiência, demonstrada ao longo de anos de planejamento e trabalho, para só depois estar apta a dirigir. Acredito que a expressão adequada para designar as pessoas atualmente ligadas à CBF seja “cartola”, já que podem estar a serviço de uma série de interesses questionáveis.

Na mesma linha de raciocínio, penso que o termo “técnico” também está desvirtuado, de certa maneira, já que, salvo engano, não existe realmente um Curso Técnico para profissionais de Futebol no Brasil. Portanto, Dunga e aqueles que o antecederam não poderiam ser assim chamados; prefiro o termo “treinador”. Mas como Dunga chegou pela segunda vez a essa função na Seleção?
        
Desde as categorias de base do Internacional, o jogador Dunga se destacava mais pela eficiência na marcação, o que, convenhamos, é um ingrediente importante. Contudo, técnica e habilidade nunca foram suas principais qualidades, conforme suas atuções em outros clubes brasileiros. Suas passagens por times tradicionais como Corinthians, Santos e Vasco não deixaram saudade. Quem sabia ou ainda se lembra disso?

Pesa a seu favor, por exemplo, sua passagem pela Itália (1987 a 1993), porém pouco expressiva, e ter jogado pelo Stuttgart, no respeitado Campeonato Alemão (1993 a 1995). Apesar de competitivo, naquela época o futebol alemão vivia ainda a predominância dos fatores força e preparo físico, em detrimento da técnica e do futebol com qualidade. No atual patamar da Seleção da Alemanha, a meu ver, não seria digno de desatar o nós das chuteiras de Kroos e Schweinsteiger, que atuam nas mesmas posições em que ele jogava.

O fato de ter sido escolhido o melhor jogador do futebol japonês em 1997, a meu ver, só faz coro ao dito popular de que "em terra de cego...". Daí a se valer num desses quesitos para ser colocado num patamar de um jogador taticamente importante, tudo bem. Mas, pelas mesmas razões, o considerarem um astro internacional, a ponto de ser convocado para três Copas do Mundo, aí já é demais! Até a imprensa o elevar à condição de “líder natural” de 1994, aqui no Brasil, pouca gente o colocava sequer na condição de “selecionável”.

Depois de que o Brasil foi eliminado na Copa de 1990, a mídia, acostumada a rotular pessoas e acontecimentos, usou e abusou da expressão “Era Dunga”, quando se referia ao fracasso naquele Mundial. De forma pejorativa, o nome do atleta foi vinculado à maneira limitada e inexpressiva com que Seleção se apresentou naquela oportunidade.

Entretanto, quatro anos mais tarde, o Brasil sagrou-se campeão da Copa sediada pelos Estados Unidos e, por ser Capitão e um dos principais nomes da equipe, passou a ser símbolo de liderança e futebol aguerrido, muito mais pelos seus berros dentro de campo do que propriamente pela qualidade de seu futebol, que, inegavelmente apresentou evolução. Sendo assim, de jogador reconhecidamente de futebol burocrático e limitado em 90, foi guindado pela mesma imprensa à condição de ídolo, que até passou a chamá-lo de “vencedor”.

Porém, na sua terceira participação em Copas, tudo voltou ao normal e tornou a ser novamente derrotado, embora dessa vez na final contra a França, equipe anfitriã daquele Mundial, passando a ser questionado mais uma vez. Com esse retrospecto, entendo que Dunga não deva ser lembrado unicamente de forma negativa, mas também acho exagerado que seja chamado exclusivamente de “vencedor”. Se tomarmos por base que o motivo que o levou a ser chamado dessa forma foi o fato de ter conquistado uma Copa do Mundo, por ter participado de três edições, o placar lhe é desfavorável: Eliminação 2 x 1 Êxito.

Cabe, agora, uma análise sobre o treinador Dunga. Se por um lado ele reúne algum mérito como jogador pelas convocações, sua indicação como treinador para 2010 não é somente questionável, mas inexplicável. Num raciocínio muito coerente, Dunga não poderia jamais ser considerado o melhor nome para treinador, justamente porque, pasmem, ele nunca tinha sido treinador. Portanto, impossível de se fazer uma avaliação. E, então, aquele que passou a ser sem nunca ter sido, criou Felipe Melo à sua imagem e semelhança. Desse modo, tendo como referencial um jogador ainda mais limitado, o Brasil foi eliminado em 2010 pela Holanda, em lances cruciais, com de participações negativas de “sua criatura”.

Importante ressaltar que Felipe Melo era um ilustre desconhecido, até ser chamado por Dunga. Depois de seguidas convocações, foi contratado pela toda poderosa Juventus de Turin, sem nunca ter correspondido ao investimento da equipe italiana, sendo alvo de muitas críticas. Outros atletas convocados por ele naquela época também tiveram destinos semelhantes. Agora, o “braço-direito” de Dunga é Gilmar Rinaldi, um ex-goleiro, que atua como empresário de jogadores. Por isso, é inevitável que não sejam levantadas suspeitas de que a CBF se transforme (ou continue a ser) um “grande balcão de negócios”.

Talvez, querendo provar sua competência à torcida e a imprensa, com quem nunca teve bom relacionamento, Dunga tornou-se, finalmente, treinador de um clube, assumindo o comando do Internacional de Porto Alegre em dezembro de 2012, time que o revelou como jogador. Para seu infortúnio, apesar de campeão gaúcho, nem a agremiação com tem um vínculo histórico foi capaz de mantê-lo no cargo e acabou por demiti-lo menos de um ano depois, em função de resultados insatisfatórios.  

Agora, poucas semanas depois do fiasco do time de Felipão na Copa de 2014, os “iluminados” da CBF comunicam que o “novo” treinador da Seleção é Dunga, nome mais uma vez discutível, principalmente se tomarmos como referência o seu currículo à frente de uma equipe de futebol. Quando se esperava uma mentalidade mais moderna, no lugar de algo novo nos deparamos com o “de novo”.

E por essa e outras que a "visão nanica" dos representantes da CBF nos remete, obrigatoriamente, a uma situação de “conto de fadas”. Assim, o cidadão Carlos Caetano Bledorn Verri, ex-jogador e treinador desempregado, mais conhecido por Dunga, apelido baseado em um dos “sete anões”, volta a ter a missão de treinar aquela que já foi a Seleção que jogava o melhor futebol do planeta. Quando todos esperavam a vinda de um “Mestre”, o torcedor, que queria estar Feliz”, poderá ter muitos motivos para ficar “Zangado”. Perdoem-me pelos clichês.

É possível ganhar a próxima Copa?... Bem, tudo é possível, já que o futebol é um esporte também regido pelo signo do imponderável. Como em outras oportunidades, muitas vezes o talento individual acaba nos redimindo da falta de planejamento e competência. O certo, no entanto, é que o caminho escolhido é reconhecidamente nebuloso. Sai a figura caricata de Marin e entra del “Nero”, um nome sugestivo para reduzir o futebol brasileiro às cinzas.

Para finalizar, quase ninguém se dá conta de que a palavra “Seleção” é, antes de mais nada, derivada do verbo selecionar, do ato de apartar e apresentar aquilo que se tem de melhor. Numa estrutura em que se começa não selecionando dirigentes, nem treinadores e, por conseqüência, nem sempre os melhores jogadores, pouco ou quase nada podemos esperar. Com base em estudos científicos, convém lembrar que a chamada lei de “seleção natural”, ao longo do tempo, sempre acaba sendo cruel com aqueles menos capacitados...

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Se existe alguma coisa de positivo nessa escolha movida pela "policagem" e falta de bom senso, eu penso que seria o fato de eu passar a me dedicar meu tempo a outras coisas mais importantes.
Quando terminei de escrever o texto na sexta-feira, dia 25/07, tomei conhecimento de que o jornal "Folha de São Paulo" veiculou a notícia que a Receita Federal estaria cobrando do agora treinador Dunga o valor de R$ 907 mil, por não ter pago imposto sobre o dinheiro movimentado no exterior no ano de 2002. Evidentemente que nem toda denúncia é definitivamente sinal de culpa. Mas para quem recai sobre ele algumas outras suspeitas, convém ficar atento também com relação a esse assunto.
Para criação da imagem, foram consultados os sites: pt-br.disney.wikia.comfutebol.radiomania.com.br.
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domingo, 20 de julho de 2014

UMA CITAÇÃO...

De dentro...

"Quem tenta ajudar uma borboleta
a sair do casulo a mata.
Quem tenta ajudar um broto
a sair da semente o destrói.
Há certas coisas que não podem ser ajudadas.
Tem que acontecer de dentro para fora."

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AUTOR: Rubem Alves
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
Ontem faleceu Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e, principalmente, um dos mais inteligente e talentosos escritores brasileiros do momento, dotado de muita sensibilidade. Além do mais, um crítico severo do sistema de Educação atual.
Muito embora eu não tenha, evidentemente, a sua gama de conhecimento e sua visão privilegiada, como concluinte de curso de Licenciatura, numa linha de raciocínio semelhante, particularmente tenho minhas restrições com relação a boa parte dos métodos de ensino do momento, em especial à tal da "Progressão Continuada". Importante destacar que a grande maioria daqueles que se mostram favoráveis a esse modelo "tão bom" para Escolas Públicas, "curiosamente" costumam matricular seus filhos em Instituições Particulares, para o Ensino Fundamental e Médio. Desse modo, a "aprovação automática", que muitos consideram "algo bom", somente é realmente "bom" quando aplicada aos filhos dos outros.
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quinta-feira, 10 de julho de 2014

MEU TEXTO:

Zangão

"Colegas diziam que ele era avoado e que vivia fazendo cera. Abelhudo, entrou na sala durante a reunião e decidiu ferrar todo mundo."

Drone
Colleagues said he was absent-minded and living making wax. Nosy, entered the room during the meeting and decided to screw everyone.
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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Recebi e-mail da Semac informando que o texto acima foi selecionado no “4º Concurso de Microcontos de Humor de Piracicaba”. Neste ano de 2014, o Concurso promovido pela Secretaria Municipal de Ação Cultural de Piracicaba (Semac) limitava o texto em 140 toques, incluindo título e espaçamento. De acordo com o site da Biblioteca de Piracicaba, o Concurso "teve a participação de 294 inscritos oriundos de 4 países: Portugal, França, Japão e Alemanha; 22 estados e 23 inscritos de Piracicaba".
A característica do microconto é a narrativa breve e objetiva, com a finalidade de cativar e estimular a criatividade do leitor, levando-o a usar a imaginação para preencher as entrelinhas deixadas. Conforme mencionado no site Wikipédia, leva o leitor a “entender a história por trás da história escrita”.
Os três primeiros colocados receberão prêmios em dinheiro e, juntamente com outros 97 selecionados pela Comissão Julgadora, serão publicados na coletânea deste ano. Para mais informações, acesse o link: http://biblioteca.piracicaba.sp.gov.br/site/?p=5665.
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