Caminha a lagarta,
lentamente,
pela extensão de alguns
galhos;
se alimenta de várias
folhas
e mata a sede com o
orvalho.
Um dia chega a mudança;
se encasula consigo,
contida,
se reveste de folhas
mortas
para iniciar uma nova
vida.
Na escuridão de seu
abrigo,
abandona a coloração
pálida
e desabrocha suas cores
vivas
na metamorfose em
crisálida.
A natureza tece a
roupagem,
que estampa sobre as
floradas;
as borboletas, na
paisagem,
mais parecem pétalas
aladas.
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AUTOR: Paulo Cesar
Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Poesia publicada na página 50 livro
“Arcos e Frestas”, lançado em 2003.
- Selecionada
em concurso para integrar a coletânea “Poesias da Primavera” e publicada na
página 72 do encarte editado pela Casa do Livro Editora Rio-pretense.
- Menção Honrosa no “III Prêmio Manoel Cerqueira Leite de
Literatura” e publicada na página 16 da antologia “Mágicas e tantos devaneios”,
editada por Via Sette Editorial, da cidade de Itapetininga-SP.
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