Cortou aquele pedaço de pão
para poder matar a fome,
que já lhe cortava a carne.
Não desperdiçou nada daquele alimento,
recolhendo cada uma das migalhas,
já que, na maioria das vezes,
até mesmo elas lhe têm faltado.
O pão nosso de cada dia
só lhe vem à boca, ultimamente,
quando reza aquela oração.
que já lhe cortava a carne.
Não desperdiçou nada daquele alimento,
recolhendo cada uma das migalhas,
já que, na maioria das vezes,
até mesmo elas lhe têm faltado.
O pão nosso de cada dia
só lhe vem à boca, ultimamente,
quando reza aquela oração.
Mas, para que querer pão,
se quase não tem dentes?!
Para que os dentes
se não tem mais sorriso?!
Para que o sorriso
se não tem esperança?!
Para que a esperança,
se quase não tem vida?!
Para que a vida,
se quase não tem dentes?!
Para que os dentes
se não tem mais sorriso?!
Para que o sorriso
se não tem esperança?!
Para que a esperança,
se quase não tem vida?!
Para que a vida,
se viver é ‘morrer de fome’
aos poucos, todos os dias,
até, literalmente, morrer de fome
num dia qualquer,
num canto qualquer?!
aos poucos, todos os dias,
até, literalmente, morrer de fome
num dia qualquer,
num canto qualquer?!
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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OBSERVAÇÃO: Recebeu 'Menção Honrosa' no “XIII Concurso Nacional de Poesias Marcos Andreani”, da Academia de Letras e Artes de Paranapuã-ALAP, de Tijuca-RJ.
O texto foi publicado em livro no ano de 2003. OBSERVAÇÃO: Recebeu 'Menção Honrosa' no “XIII Concurso Nacional de Poesias Marcos Andreani”, da Academia de Letras e Artes de Paranapuã-ALAP, de Tijuca-RJ.
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