A PENA:
Peguei a caneta tinteiro
e molhei no recipiente,
que já não continha tinta,
mas lágrimas cor da noite.
O papel esbranquiçado
ofereceu-me as pautas,
para tentar por as coisas
de maneira ordenada.
A ponta do instrumento
procurou não ferir a folha,
todavia marcou as fibras,
apesar de certo cuidado.
Desabafei com profundidade
palavras de minhas rasuras.
Julguei-me de pouco valor,
porém senti que valeu 'a pena'.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
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Poema muito bonito que me deliciou ler.
ResponderExcluir.
Cumprimentos poéticos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Um poema maravilhoso! :))
ResponderExcluir-
Beijos. Boa noite!