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terça-feira, 23 de agosto de 2022

MINHA POESIA:

LAPIDANDO: 


Quando uma pessoa nos fere,

provoca dores, nos machucando.

Mas como lição, se prefere,

diria que está nos lapidando.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
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domingo, 14 de agosto de 2022

MINHA POESIA:

PAI E FILHO(A): 


Cuidar de um filho é maravilhoso! 

É dedicar o nosso tempo precioso 

a fim de zelar pela integridade 

da nossa mais sensível metade. 

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

MINHA POESIA:

CONJUGAÇÃO A DOIS: 

Quem oferece pouco

e espera pouco do amor,

sempre terá ‘pouco’,

mas nunca amor.

O amor não permanece

onde se vê insuficiente.


O amor somente existe

no extrapolar de conteúdos,

quando não se cabe em si.

Onde é possível plenitude,

na conjugação a dois

do verbo transbordar.


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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

MINHA CRÔNICA:

Ter para crer: 



_____Desde que o coronavírus cruzou mares e desembarcou em todos os cantos do planeta, um clima de incerteza tem pairado no ar, além de infinidades de opiniões e teorias mirabolantes que vieram à tona. E, pasmem, ainda há quem NÃO ACREDITE na pandemia!

_____Por mais de dois anos, alguns familiares e pessoas próximas têm seguido com rigor as orientações de como conviver durante esse período. Eu digo “alguns”, porque têm aqueles que sempre (dizem que) “sabem mais do que todo mundo”.

_____Sendo assim, minha esposa, minha filha e eu procuramos fazer a nossa parte da melhor forma, utilizando máscaras conforme recomendado e demais cuidados para conosco, visando também o bem estar das pessoas à nossa volta.

_____No entanto, pouco depois da segunda metade de junho, minha mulher e minha filha apresentaram sintomas característicos da covid, como tosse, febre, dor de cabeça, coriza e incômodo na garganta. Dias depois, ao fazerem o teste, o resultado foi positivo. Então, os cuidados foram redobrados e a apreensão se fez presente.

_____Curioso observar que, justamente no dia e local em que elas realizavam o teste, enquanto aguardávamos os procedimentos, eu encontrei com uma pessoa que eu quero muito bem. Ele, ao ver-nos utilizando máscaras, fez questão de falar de maneira incisiva, num tom de crítica:

_____– Vocês usam máscaras? Eu não uso nada disso! - E prosseguiu, aumentando o tom de voz, ainda mais enfático:

_____– Paulo, essa coisa de pandemia não passa de uma “fraudemia”! Isso é tudo uma grande mentira. Eu não uso máscara e nem tomo vacina, de jeito nenhum. Esse negócio de vacina é tudo bobagem!

_____Na espera do tempo necessário para o resultado, ele prosseguiu “discursando” dentro da teoria negacionista reinante numa parte da sociedade que “decidiu”, da noite para o dia, tornar-se “especialista” nas áreas de Saúde, Ciências e Farmacologia, com a “sabedoria” adquirida nas Redes Sociais. E o mais absurdo é que toda essa desinformação foi (e continua sendo) espalhada por pessoas sem qualificação formal e parecendo desprovidas de qualquer sentimento de humanidade.

_____Logo mais ele se foi, antes mesmo que o resultado apontasse que ambas realmente estavam com covid, sem que tivéssemos a menor ideia de como isso de fato aconteceu. Em casa, tomamos outras providências recomendadas para uma situação como aquela. Contudo, decorridos quatro dias foi a minha vez de sentir os sintomas descritos, afetando ainda paladar e olfato. Fiz o exame, que também deu positivo. Nesse mesmo período, meu sogro, minha sogra, minha cunhada e o concunhado também estavam com o vírus, mostrando na prática a velocidade de como ele se alastra.

_____Em nenhum momento houve pânico, mas é claro que despertou certa dose de preocupação, pois alguns de nós já passamos dos 60 (sogro e sogra com 85 anos) e também têm comorbidades. Foi inevitável questionar sobre eventuais consequências, visto que não somos diferentes de ninguém, pois todos somos constituídos da mesma matéria-prima daqueles que passaram a fazer parte das estatísticas negativas e alarmantes em razão da covid.

_____Desde o surgimento da pandemia, perdi parentes, amigos e pessoas conhecidas, sendo que algumas já tinham problemas de saúde, enquanto outras faziam acompanhamento médico frequente e eram tidas como saudáveis. Algumas morreram antes do começo da vacinação, porém outras se recusaram tomar a vacina, com medo, por exemplo, “de haver alteração no DNA”, conforme foi espalhado por sujeitos flagrantemente ignorantes nesse e em outros assuntos.

_____Depois de transcorridas duas ou três semanas, felizmente nós estávamos (quase) recuperados. Agora já ninguém mais apresenta traço significativo da doença, mas a atenção e os cuidados persistem, pois, repito, não somos diferentes de ninguém.

_____A partir da massiva campanha de vacinação, os noticiários dão conta de que os óbitos diminuíram, embora ainda aconteçam diariamente. No meu círculo social, entretanto, isso não mais ocorreu, o que me leva à avaliação particular (sob a ótica da lógica) de que foi a vacina, SIM, que nos salvou de algo pior. 

_____Todavia, na contramão do bom senso e da razão, continua existindo aqueles que se definem como “espertos” ou “mais bem informados” que os demais, criando uma versão contemporânea para a incredulidade semelhante àquela atribuída a São Tomé, que, de acordo com a Bíblia, dizia ser preciso “ver para crer”. Num mundo sem um mínimo de empatia, agora fica a impressão de que tornou-se necessário “ter para crer”. 

_____Que ninguém tenha que ser contaminado para, somente desse modo, vir a acreditar. 

_____Desejo de muita prudência e saúde a todos! 


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AUTORPaulo Cesar Paschoalini
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 < CURRÍCULO LITERÁRIO E PREMIAÇÕES > 
COMENTÁRIO: O texto foi publicado no blog da "Revista Vicejar" em 03.08.2022, onde o escritor possui vários textos de sua autoria, atuando como Colaborador do blog e do site. Para ler mais acesse:
BLOG DA REVISTA VICEJAR: http://revistavicejar.blogspot.com/
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