Vejo, lá no alto, bem distante,
muitas
nuvens flutuando no horizonte.
As
brancas desfilam imaculadas;
as
cinzas têm as molduras douradas.
Algumas
outras, mais coloridas,
misturam
o vermelho-amarelado do sol,
com
aquele azul-infinito do céu,
provocando
semitons inconcebíveis.
Seus
contornos lembram, muitas vezes,
figuras
escondidas na imaginação.
algumas
têm o formato de meus pensamentos;
outras
tomam a forma dos meus sonhos.
Muitas
passam devagar como o tempo;
outras
passam depressa como as horas.
Mas,
perto ou longe, todas passam...
Todas
se parecem com flocos de algodão.
Algodão,
que é a matéria-prima,
que
a hábil natureza lança mão,
a
fim de tecer o pano de fundo
da paisagem que vejo todos os dias.
da paisagem que vejo todos os dias.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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OBSERVAÇÃO: O texto foi publicado na página 35 do livro "Arcos e Frestas", Editora Blocos, no ano de 2003. A obra foi uma das 12 selecionadas no "3º Concurso Blocos de Poesia", dentre 287 concorrentes inscritos.
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