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domingo, 15 de abril de 2012

MEU TEXTO:

Segunda voz

A voz é a principal maneira de os seres humanos se comunicam entre si. Quando essa comunicação vem através da música, aí ela é então mais encantadora.

E é assim que vinha acontecendo com a Turma do Lupy, em muitos de nossos encontros aos sábados à tarde e, principalmente, em toda segunda-feira de Carnaval, já há alguns anos, no Sítio Sinhoreti. E quando vinha chegando o final de tarde, o som da viola e as vozes de Galileu e Samaritano costumavam preencher o ambiente com músicas sertanejas, aquelas de antigamente, raiz mesmo.

Então, as vezes iluminados por luzes de lampião, a gente parava e se lembrava de um tempo em que as músicas continham letras, sentimento, escritas com o coração, que nos marcaram profundamente.

Outras segundas-feiras de Carnaval virão. Mas aquele finalzinho de tarde, quando o sol costumava sair de cena para dar lugar àquelas músicas, no ano que vem vai ser preenchido com muita saudade. Saudade de um sujeito moreno, seu jeito calmo, muita simplicidade e dono de um sorriso franco que emoldurava aquela voz grave.

Com certeza, vai dar saudade daquela segunda voz “de primeira”... Ah, isso vai!

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Amanhã, 16 de abril, é o Dia Mundial da Voz. Faz pouco mais de uma semana, dia 7 de abril último, faleceu em Piracicaba, Raimundo Gonçalves da Silva, há mais de 30 anos o Galileu (foto), da dupla Galileu e Samaritano. Para quem teve o privilégio de conviver com ele, vai ficar a saudade de alguém com as característocas descritas no texto. Uma pessoa que gostava de sentar para “jogar conversa fora”, umas partidas de truco e, principlamente, adorava tocar uma viola e cantar a boa música sertaneja.
Não vai ficar só a lembrança. Vai deixar é muita saudade mesmo!

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

UM TEXTO...

Acima de tudo, viva!

"Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor."
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AUTOR: Desconhecido
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
O texto acima foi lido pelo ator Reynaldo Gianicchini na gravação do programa de Marília Gabriela, que vai ao ar dia 08/04, as 22:00 horas, no canal GNT. Na entrevista, o ator, recém-recuperado de um câncer linfático, falou sobre o tratamento, os dramas que viveu e as lições que tirou disso tudo.
A foto acima foi divulgada em diversos sites, bem como o texto, que eu procurei, mas não encontrei nem o autor, nem o título (que eu extraí do próprio conteúdo). Vale a pena ler!

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