"Miragem" é uma música de tema romântico, mencionando a solidão decorrente do fim de um relacionamento, quando alguém passa a ver detalhes que lembram a pessoa amada em outras pessoas, algo como o olhar, o sorriso, o jeito de falar e de andar. Tudo isso é visto como se fosse miragem, um sonho, uma ilusão ou um vulto "querendo sempre me acordar de um sonho que já não me deixa mais dormir". Traz um refrão interessante, que leva o ouvinte a cantar. A letra foi escrita junto com meus irmão Alex e Zé Roberto. A interpretação é na bela voz do Zé Roberto, que também fez o arranjo. O áudio da gravação é antigo e a nova versão (com recursos de 'home studio' mais atuais) está em processo de elaboração/gravação para breve.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
“Fragmentos”
traz na letra um cenário que eu vi e fiz parte em meados dos anos 90, quando
tive alguns compromissos na cidade de São Paulo, essa capital gigantesca, que,
ao mesmo tempo acolhe e oprime, com suas nuances e particularidades. Eu tinha
embarcado no Metrô, por volta das 15:00h, um horário mais tranquilo, e foi
possível observar o semblante de diversos personagens anônimos, que traziam consigo
sua história particular, cujo roteiro era certamente calcado em sonhos e
frustrações. Cada pessoa seria um pedaço, desse imenso quebra-cabeça (puzzle)
que é a vida. Lá, eu vi a mãe com a criança no colo, o estudante e seus livros,
o velho no outro extremo (do vagão e da vida) o operário, o executivo, o rapaz
com roupa turista, todos eles invariavelmente subordinados ao relógio. Quando
cheguei em casa, rascunhei o que vi e com a preciosa colaboração do Alex e do
Zé Roberto nós fizemos a composição. Certamente muitos já vivenciaram algo parecido.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
“Bocas” é uma
composição que surgiu da música “Como nossos pais”, de Belchior,
quando ele diz: “para abraçar seu irmão e beijar sua menina na rua, é que se fez o seu
braço o seu lábio e a sua voz”. Desse trecho originou a ideia de outras
expressões que podem vir das bocas, como o beijo, a dor da fome, o clamor por
Deus, cantar e declamar poesia e as bocas da violência. Ela foi composta há
mais de 25 anos, mas reflete uma triste realidade também percebida nos dias de
hoje. Não é uma música de apelo comercial (com refrão “fácil” de cantar), mas
uma crítica social atemporal.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
Compartilho o vídeo referente a apresentação veiculada pelo YOUTUBE no dia de ontem (26/10) do “Festival do Compositor 2022” (online). As 4 músicas que foram enviadas por mim (compostas em parceria com Alex e Zé Roberto) poderão ser acessadas entre os minutos 2:31:29 ao 2:49:22: