A poesia insiste diante de nós.
De tão apressados, não a
vemos;
de tão racionais, não a
sentimos;
de tão pesados, não a
carregamos.
Mas o poeta consegue
percebê-la.
Ele
é o porta-voz dos sentimentos.
É
quem caminha na direção inexata,
marcando
encontro com a inspiração,
sem
lugar determinado ou definido.
Versar-se
ofegante do verbo sentir.
Oxigênio,
hidrogênio, nitrogênio;
o
poeta também inspira tudo isso,
mas
expira o ‘oxi’, o ‘hidro’ e o ‘nitro’...
e
suspira o ‘gênio’ ao escrever poesia.
Que
seria do papel, não fosse o poeta?
Ninguém
torna-se poeta; revela-se.
Não
se apresenta e nem se aposenta.
Assim,
nasce poeta, vive poeta,
até
chegar o derradeiro dia,
em que rende-se de vez à poesia!
-----------------------------------------------em que rende-se de vez à poesia!
AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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