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terça-feira, 15 de setembro de 2009

MINHA POESIA:


Metamorfose

Caminha a lagarta, lentamente,
pela extensão de alguns galhos;
se alimenta de várias folhas
e mata a sede com o orvalho.

Um dia chega a mudança;
se encasula consigo, contida,
se reveste de folhas mortas
para iniciar uma nova vida.

Na escuridão de seu abrigo,
abandona a coloração pálida
e desabrocha suas cores vivas
na metamorfose em crisálida.

A natureza tece a roupagem,
que desfila sobre as floradas;
na paisagem, as borboletas,
mais parecem pétalas aladas.

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
- Página 50, do livro “Arcos e Frestas”
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