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quinta-feira, 28 de outubro de 2021

MINHA POESIA:

JARDIM: 

Quando encontrei uma flor,

dela eu fiz um jardim;

quando me encontrou a dor,

eu fiz poesia de mim.


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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
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quarta-feira, 27 de outubro de 2021

MINHA CITAÇÃO:

FUTURO: 

"Acreditar que o futuro

já está escrito;

essa é a maneira mais cômoda 

para eximir-se de fazer

uma leitura precisa

do momento presente." 


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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

MINHA POESIA:

AGORA: 

Quero a indispensável

presença do agora

e espero, a cada dia,

que a próxima aurora

me queira como companhia. 


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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

POESIA (escrita em parceria):

O QUE FALTA EM MIM: 

O que falta em mim eu procuro,
dentro de  mim há um escuro.
Me busco e me acho inseguro,
sem presente, querendo futuro.

Por onde vou, vou sozinho;
onde eu pisei foi espinho,
por onde andei, descaminho.
Minha realidade é um moinho.

Falta em mim consolação,
que só encontro em seu coração.
São mil sensações,
que brindam a nossa conexão.

Sou seguro de mim
e sei que vida tem um fim.
Mas persisto
e das quedas da vida resisto.

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AUTORES:
Gustavo da Cruz - Malanje, Angola
Paulo Cesar Paschoalini - Piracicaba-SP, Brasil
(esse texto foi escrito em parceria)
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OBSERVAÇÃO:
Recebi uma mensagem particular no Facebook, de alguém que mora na cidade de Malanje, em Angola, me propondo escrever um poema em parceria com ele.
Confesso que não costumo escrever um texto junto com alguém, porque sempre me senti um pouco desconfortável para isso, uma vez que o sentimento expressado numa poesia é muito particular. Mas resolvi aceitar o desafio. Ele sugeriu o tema e eu escrevi "alguma coisa daqui", enquanto ele escrevia "alguma coisa dali" e, no final, o texto fico como está aqui publicado.
Depois que o poema ficou pronto, pedi a ele que me enviasse alguma informação sobre ele, para que eu pudesse colocar junto à publicação. Para minha surpresa, fiquei sabendo que ele é estudante de Filosofia, disciplina essa que eu me graduei faz sete anos.
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ATENÇÃO - IMPORTANTE (postado depois da publicação):
Logo depois que o texto foi publicado aqui no blog, recebi mensagens no inblox do meu Facebook para repetir a experiência com outros escritores. Muito embora tenha sido algo gratificante, essa foi uma EXPERIÊNCIA ÚNICA, que participei excepcionalmente. Agradeço àqueles que enviaram mensagem sugerindo que eu escreva em parceria com outras pessoas. Porém, no momento não tenho disponibilidade para isso, em razão de compromissos pessoais e Projetos profissionais e literários já em andamento. 

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terça-feira, 19 de outubro de 2021

MINHA POESIA:

METAMORFOSE: 

Caminha a lagarta, lentamente,
pela extensão de alguns galhos;
se alimenta de várias folhas
e mata a sede com o orvalho.

Um dia chega a mudança;
se encasula consigo, contida,
se reveste de folhas mortas
para iniciar uma nova vida.

Na escuridão de seu abrigo,
abandona a coloração pálida
e desabrocha suas cores vivas
na metamorfose em crisálida.

A natureza tece a roupagem,
que estampa sobre as floradas;
as borboletas, na paisagem,
mais parecem pétalas aladas. 

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AUTORPaulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
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- COMENTÁRIO: 
- Menção Honrosa no “III Prêmio Manoel Cerqueira Leite de Literatura” e publicada na página 16 da antologia “Mágicas e tantos devaneios”, editada por Via Sette Editorial, da cidade de Itapetininga-SP.
- Publicada na página 72 do livro “Poesias da Primavera”, pela Casa do Livro Editora Rio-pretense, da cidade de São José do Rio Preto-SP. Foi um dos textos selecionados em concurso para integrar a coletânea.
- Publicada na página 16 da antologia “Mágicas e tantos devaneios”, editado por Via Sette Editorial, da cidade de Itapetininga-SP. Recebeu Menção Honrosa no “III Prêmio Manoel Cerqueira Leite de Literatura”. 
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sábado, 16 de outubro de 2021

MINHA POESIA:

FOME: 

16/10: Dia Mundial da Alimentação

Cortou aquele pedaço de pão
para poder matar a fome,
que já lhe cortava a carne.
Nada desperdiçou daquele alimento,
recolhendo cada uma das migalhas,
já que, na maioria das vezes,
até mesmo elas lhe têm faltado.
pão nosso de cada dia
só lhe vem à boca, ultimamente,
quando reza aquela oração.

Mas, para que querer pão,
se quase não tem dentes?!
Para que os dentes
se não tem mais sorriso?!
Para que o sorriso
se não tem esperança?!
Para que a esperança,
se quase não tem vida?!


Para que a vida,
se viver é ‘morrer de fome’
aos poucos, todos os dias,
até, literalmente, morrer de fome
num dia qualquer,
num canto qualquer?!

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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

MINHA POESIA:



FAZ DE CONTA: 

Outro dia mesmo estava me divertindo,
assim meio descuidado, meio distraído,
e pelas brincadeiras de infância atraído.

Vieram outros dias, outras noites,
e, então, o tempo, sorrateiramente,
foi levando para longe de mim, dia após dia,
o pião que fazia girar as minhas fantasias;
as bolinhas de sabão, que eram meu alento,
foram desmanchando-se ao sopro do vento.

O faz de conta, os pés descalços, as ‘partidas’,
bate-bola nos campinhos de terra batida;
as alegres brincadeiras de ‘esconde-esconde’,
me escondiam do mundo adulto, não sei onde.
Enfim, até me dar conta de que chegou o dia
que esconder já não mais conseguia.

Eu não gostei de ter crescido, realmente.
Vez por outra eu me perco à minha procura.
Eu queria ter de novo aquela estatura,
aquela inocência, aquela candura.
Não queira esse mundo de loucura,
onde a verdade se vai e a mentira perdura.
Eu queria ser um menino eternamente.

Na verdade sou criança, apesar da aparência,
e luto para não ser adulto, com veemência,
para não adulterar de vez a minha essência.

O pião perdeu-se num mundo que continua a girar,
as bolinhas de sabão desfizeram-se de vez pelo ar
e nas ruas asfaltadas meus pés calçados vêm pisar.

Mas eu sigo brincando de esconde-esconde, contudo,
com o tempo que insiste em transformar tudo;
faz de crianças alegres, adultos sisudos.

Meu corpo de adulto pelo tempo foi esculpido,
embora me sinta criança, num corpo crescido,
com roupas de adultos, mas espírito despido.

Quanto mais ele muda, mais me contraponho,
pois muda um reino encantado de sonhos,
em um mundo ainda mais infeliz e tristonho.

Cresci e não gostei; isso me desaponta.
Por isso mantenho esse desejo oculto,
insistindo em brincar de faz de conta,
‘fazendo de conta’ que sou adulto.

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais, 9.610/98)
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COMENTÁRIO:
- O termo “faz de conta tem como significado no Brasil algo semelhante a imaginarfantasiarfingirfazer acreditar, passar-se por, causar uma impressão.
- Texto selecionado em concursos de âmbito nacional, além de apresentado em eventos literários. É parte integrante do original do livro de poesias “Mar adentro, mundo afora...”, aguardando parceria para patrocinar a publicação.

PREMIAÇÃO EM CONCURSOS LITERÁRIOS:
- Menção Honrosa no “X Concurso Nacional de Poesias-APLA”, da Academia Pontagrossense de Letras e Artes, de Ponta Grossa-PR (versão reduzida).
- 7ª colocada no “XXXIX Festival de Música e Poesia – FEMUP 2004”, da Fundação Cultural de Paranavaí-PR, declamado por Bruna Boaretto, em 20/11/2004, na noite de premiação.
- Texto apresentado nos dias 15, 16 e 17/09/2006, no Teatro Municipal “Dr. Losso Neto”, em Piracicaba, durante o show "Simplesmente", do grupo musical "Falando da Vida", interpretado por Nelma Nunes, atriz que atua em Piracicaba e região.
- Poesia selecionada para compor o encarte comemorativo aos 25 anos do grupo musical “Falando da Vida”, da cidade de Piracicaba, no ano de 2010.
- Selecionados no “XIII Prêmio Escriba de Poesia”, da cidade de Piracicaba-SP, no ano de 2015, foi uma das 31 escolhidas dentre mais de 1.300 textos inscritos, enviados por 684 candidatos, sendo 18 do exterior e os demais de todos os cantos do Brasil.
- Registro nº: 640.346, em 14/04/2014, no EDA / FBN.

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