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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

UMA POESIA...

Encantamento...

"... Que a importância de uma coisa
não se mede com fita métrica,
nem com balanças, barômetros, etc.
Que a importância de uma coisa
há de ser medida pelo encantamento
que a coisa produza em nós."

"... That the importance of a thing

not measured with tape measure,
or scales, barometers, etc.
That the importance of a thing
is to be measured by enchantment
that thing produces in us."
(TRADUÇÃO: Google Tradutor)

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AUTOR: Manoel de Barros
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COMENTÁRIO – Paulo Cesar Paschoalini:
Hoje, dia 13 de novembro, faleceu o poeta Manoel de Barros, aos 97 anos. Minha admiração por ele já é antiga e pode ser constatada pela publicação de outro texto de sua autoria, em 17.02.2013. Mais do que nunca, ele será medido pelo encantamento que produziu naqueles que leram seus textos. Para conhecer mais sobre sua obra, fica a sugestão para acessar o link: http://pensador.uol.com.br/manoel_de_barrosO título foi baseado no conteúdo da própria poesia acima.
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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

MEU TEXTO:

Lupy: 25 anos

“Eu tive um sonho...”. Muito embora essas palavras sejam do início do discurso de uma consagrada personalidade mundial, acredito que seja isso que mova o espírito humano: “o sonho”.

Assim, um dos meus sonhos era ter um “pedacinho de chão” para curtir com a família e também poder “bater uma bolinha” nos finais de semana com alguns amigos. Graças a meus pais aqui presentes, que eu aproveito para agradecer, isso foi possível por um longo tempo e foi também o início de uma bela história.

No final de 1989, um campinho de futebol passou a abrigar um grupo de pessoas que tinha como finalidade não propriamente disputar partidas, mas a prática de um esporte. Afinal, “quem não sonhou ser um jogador de futebol”, como diz aquela música do Skank.

Esse sonho era despretensioso, pois não foi projetado um determinado tempo para isso. Era somente sábado após sábado. Embora não houvesse a preocupação com relação à quantidade, havia uma condição imprescindível: a qualidade das pessoas!

Sendo assim, além das jogadas e de alguns golzinhos, os verdadeiros golaços ficaram mesmo por conta do “depois dos jogos”, quando os laços que foram construídos, e que permanecem, eram mais sólidos que aqueles que sustentam as redes que vez por outra balançava a cada tento anotado.

Desses laços, gostaria de mencionar a solidariedade que presenciamos quando do acidente que envolveu três dos nossos amigos. Pudemos constatar que algumas pessoas levaram às últimas conseqüências a expressão “amigos de sangue”. Felizmente os três estão com plena saúde. Aliás, como revés, quis o destino que o único caso de atleta ausente por “força maior” fosse justamente de meu irmão Valter.

Contudo, o que importa é que hoje estamos todos aqui reunidos para comemorar. E essa comemoração só foi possível porque as centenas de pessoas que conviveram conosco durante todo esse tempo tiveram a mesma preocupação em convidar “os melhores”, não como jogadores, mas como seres humanos.

Gostaria de lembrar que o início “não foi só o Paulinho”, como muitos insistem em dizer. Mas, principalmente, de muitas pessoas que “compraram essa ideia” e porque no começo tinha um alguém com a preocupação de cuidar com carinho do gramado, mesmo não jogando nele: “Seu Armando”.

E por falar no “Seu Armando”, eu queria destacar também o Sr. Toninho Sinhoreti, pai do Mário, que cede seu espaço familiar para essa “Turma do Lupy”. Agradecimento especial ao Juca, lembrando, em particular seu pai, Sr. João Silveira, que esteve ao nosso lado em muitas oportunidades. Não esquecer de mencionar o Naia e o Sr. Egisto Mazine, pai do Fábio, por disponibilizarem suas chácaras para eventos. Sintam-se também homenageados os pais de todas as pessoas que aqui estão. Podemos constatar de que se trata de um grupo que privilegia a família.

Apesar das circunstâncias e coincidências da vida, tenho certeza de boa parte das pessoas que se encontram nas chamadas “peladas sabadais” dificilmente teriam outra oportunidade de se conhecerem. Esse deve ser nosso maior orgulho!

Sou grato aos meus irmãos e aos amigos que iniciaram, como também a cada um pela participação importante que tiveram ao longo do tempo e principalmente àqueles que ainda persistem. Se as pessoas lá não comparecessem, aquele que possui sua chácara ou sítio talvez não tivesse com quem desfrutar aquele espaço.

No caso específico de hoje a noite, um agradecimento especial a todas as pessoas que se desdobraram para que esse encontro fosse possível.

Se pensarmos que existem muitos relacionamentos, ou mesmo pessoas, que não duram sequer 25 anos, temos hoje a noite motivos de sobra para comemorar. Além do mais, estamos vivendo um dos raros momentos em que a realidade consegue superar um sonho... Um sonho sem a pretensão de ser “de ouro”, mas que conseguiu alcançar o status de “Bodas de Prata”.

Lupy é o nome de um cachorrinho, que faz companhia para todos nós depois do bate-bola de sábado a tarde. Nada melhor o que um cachorro para sintetizar a fidelidade que construímos ao longo do tempo. Essa turma do Lupy é mesmo “boa pra cachorro”. Muito obrigado a todos vocês!

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TEXTO: Paulo Cesar Paschoalini
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COMENTÁRIO:
Texto lido no jantar em comemoração aos 25 anos da "Turma do Lupy". No final deste ano, estamos completando "bodas de prata" de um pouco de futebol e, acima de tudo, muita amizade. Tudo começou com um grupo de pessoas, que acabou se desdobrando em outras... e mais outras, até chegarmos a essa comemoração. Tenho a satisfação pessoal de ter sido um dos primeiros. Abraço a todos! Para saber um pouco mais dessa turma maravilhosa, acesse o blog: http://lupy-futebolclube.blogspot.com.br/ 
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