Permanente
A flor verdadeira, a flor que está lá fora no jardim,
é eterna, mas não é permanente.
E o eterno tem uma maneira própria de ser eterno.
A maneira do eterno é nascer muitas e muitas vezes... e morrer.
Através da morte, o eterno se renova, rejuvenesce.
Para nós, parece que a flor morreu - ela nunca morre.
Ela simplesmente troca de corpo, assim está sempre fresca.
Ela deixa o velho corpo e entra em um novo corpo.
Ela floresce em algum outro lugar,
nunca deixa de estar florescendo.
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AUTOR: Osho Rajneesh
Do livro “Além das
fronteiras da mente”
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COMENTÁRIO - Paulo Cesar Paschoalini:
Chandra Mohau Jain nasceu em 11 de dezembro de 1931, em Raisen
District, Índia e faleceu em 19 de janeiro de 1990, em Purie, também na Índia.
Foi um professor de filosofia e mestre na arte da meditação, fundando um
movimento espiritual, que poderia ser considerado como uma nova religião, com a
busca pelo divino, rituais, doutrinas e até escrituras. Publicou mais de 600
livros.
Graduado em Filosofia, dava aulas na Universidade de Jabalpur e
abriu um centro de meditação, conquistando alguns seguidores. Em 1962, iniciou
um ciclo de palestras pela Índia. Em 1964, suas palavras foram publicadas no
livro “O Caminho Perfeito”. A partir de 1966, dedicou-se exclusivamente à
vocação de guru, organizando acampamentos de meditação na zona rural do país.
No ano de 1971, mudou seu nome de “Chandra Mohau Jain” para
“Bhagawa Shree Rajneesh” ou Rajneesh “o senhor abençoado”. No fim dos anos 70,
seu acampamento recebia cerca de cem mil pessoas por ano. Em 1981, Osho e seus
seguidores transferiram-se para um terreno no deserto de Oregon, nos EUA,
criando a comunidade “Rajneeshpuram”, atraindo doações de milionários para
construir uma cidade.
Por pregar o liberalismo em relação ao sexo, criou insatisfação
da sociedade local, o que lhe custou o visto de residência. Em 1985 passou seis
dias preso, acusado de violar a lei de imigração. Após o pagamento de fiança de
US$ 400 mil, foi libertado, com a promessa de deixar o país.
Teve
seu visto negado em 21 países, vendo-se obrigado a retornar à Índia. Em 1990,
mudou seu nome para Osho “oceânico”, no mesmo ano do seu falecimento (Fonte:
"Pensador.uol" - Link: https://pensador.uol.com.br/autor/osho/biografia).
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