A PENA:
Peguei a caneta tinteiro
e molhei no recipiente,
que já não continha tinta,
mas lágrimas cor da noite.
O papel esbranquiçado
ofereceu-me as pautas,
para pôr o que sentia
de maneira ordenada.
A ponta do instrumento
tentou não ferir a folha,
todavia marcou as fibras,
apesar de certo cuidado.
Desabafei com profundidade
palavras de minhas rasuras.
Julguei-me de pouco valor,
mas senti que valeu 'a pena'.
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AUTOR: Paulo Cesar Paschoalini
(Protegido por Lei de Direitos Autorais 9.610/98)
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[ OBS.: Texto registrado na FBN / EDA, em 2014 ]
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Que poema tão bonito!! :))
ResponderExcluir.
É preciso fazer a natureza especial ...
.
Beijo, e um excelente fim de semana.